Cripto-games em queda, mas Web3 resiste com lançamentos promissores

O primeiro semestre de 2025 confirmou a desaceleração do mercado de cripto-games. Dados recentes indicam queda de 17% na atividade diária de usuários e mais de 300 aplicativos descentralizados descontinuados. Os aportes financeiros também atingiram o nível mais baixo dos últimos dois anos.

Mesmo assim, empresas tradicionais como Sega, Ubisoft e FIFA seguem apostando na Web3, indicando que o conceito de jogos com blockchain ainda conserva valor estratégico de longo prazo — especialmente em nichos experimentais.

Entre os destaques promissores estão Craft World, jogo idle com criação de recursos colaborativa previsto ainda para este ano; Dragginz, um MMORPG on-chain com evolução de dragões e mundos gerados por jogadores; e EVE Frontier, novo projeto da CCP Games que une espaço sideral e economia digital descentralizada.

O avanço da GameFi também se manifesta na integração de inteligência artificial a NFTs jogáveis, criando agentes autônomos que interagem com jogadores em sistemas abertos e narrativas emergentes. A proposta ainda é embrionária, mas já atrai desenvolvedores interessados em descentralizar a lógica dos próprios mundos virtuais.

No segmento mobile, Snaky Cat, um battle royale estilo .io com recompensas em criptoativos, tem ganhado público por seu formato simples e integração direta com carteiras Web3 — sugerindo caminhos de viabilidade para títulos menos complexos e mais acessíveis.

Nota editorial: A imagem deste artigo é meramente ilustrativa, gerada por inteligência artificial. Não representa eventos, pessoas ou lugares reais. Em caso de figuras públicas ou personagens fictícios, a representação é simbólica e sem intenção de retratar fatos reais ou infringir direitos autorais.

Principais Informações:

• Atividade em queda: −17% e mais de 300 dApps desativados

• Lançamentos promissores: Craft World, Dragginz, EVE Frontier

• GameFi com IA autônoma ganhando tração

• Snaky Cat mostra viabilidade de cripto-games mobile

Opinião OnBitHub

É verdade que o hype inicial dos cripto-games perdeu força — e talvez isso seja positivo. A saída de projetos oportunistas abre espaço para experiências mais sólidas, que tratam Web3 como ferramenta e não como vitrine.

Jogos como Dragginz e EVE Frontier mostram que, quando a mecânica está a serviço da diversão e não da especulação, o potencial da blockchain pode ser resgatado com credibilidade. A união com IA também traz possibilidades intrigantes: economias vivas, agentes autônomos e histórias que evoluem sem roteiros pré-definidos.

O declínio atual não deve ser lido como fim, mas como depuração. O futuro da Web3 em games talvez seja menos barulhento — e mais interessante.

Será que estamos vendo o início de uma Web3 mais madura e menos dependente do hype para prosperar nos games?

Fontes: DappRadar, CCP Games, Ubisoft Web3 Lab, Blockchain Game Alliance, CryptoSlate.