DoD investe pesado em Agentic AI e quantum impulsiona segurança em 2025

O segundo semestre de 2025 marca uma virada estratégica no uso de tecnologias emergentes por governos e corporações. Em destaque, a convergência entre Agentic AI, computação quântica e cibersegurança se intensifica, impulsionada por grandes investimentos e novas ameaças digitais.

Em julho, o Departamento de Defesa dos EUA (DoD) anunciou contratos de até US$ 200 milhões para OpenAI, Google, Anthropic e xAI. O foco é acelerar o uso de Agentic AI — sistemas autônomos capazes de planejar e executar decisões complexas em ambientes operacionais, com mínimo envolvimento humano. A iniciativa visa reforçar o tempo de resposta em cenários críticos e otimizar missões militares com inteligência adaptativa.

Ao mesmo tempo, a computação quântica avança rumo à aplicação corporativa real. Chips como o “Willow”, do Google, já realizam cálculos antes considerados impraticáveis, sinalizando uma nova era de desempenho computacional. Relatórios da McKinsey projetam que o mercado quântico poderá movimentar trilhões nos próximos anos, com aplicações que vão de simulações científicas à criptografia pós-clássica.

No entanto, esse progresso traz novos riscos. Com a integração entre IA e quantum, surgem ameaças mais sofisticadas à infraestrutura digital. Casos recentes, como o ataque à Qantas, demonstram como sistemas tradicionais de defesa estão vulneráveis. Governos e empresas enfrentam o desafio de desenvolver uma arquitetura cibernética robusta, que resista tanto a ataques baseados em IA quanto à obsolescência da criptografia atual.

Nota editorial: A imagem deste artigo é meramente ilustrativa, gerada por inteligência artificial. Não representa eventos, pessoas, objetos ou lugares reais. Em caso de figuras públicas, marcas ou personagens fictícios, a representação é simbólica e sem intenção de retratar fatos reais ou infringir direitos autorais.

Principais Informações:

• DoD destina US$ 200 mi a OpenAI, Google, Anthropic e xAI para Agentic AI.

• Computação quântica com chips como Willow gera impacto em mercado e criptografia.

• Cibersegurança em foco, diante de ataques emergentes e fragilidade da criptografia atual.

Opinião OnBitHub

A integração entre IA autônoma e computação quântica não é mais uma previsão futurista — é uma realidade em construção, com implicações diretas para defesa nacional e operações corporativas. O risco, porém, está na velocidade: governos correm para implementar essas tecnologias antes de garantir defesas compatíveis. O desafio agora é evitar que o avanço técnico ultrapasse nossa capacidade de controle ético e segurança digital.

Você acha que esse trio de tecnologias — IA autônoma, quantum e segurança cibernética — mudará a forma como governos e empresas operam até 2030?

Fontes: Defense Innovation Unit, Google Quantum AI Blog, McKinsey & Company, MIT Technology Review.