Jogar videogame faz bem? Estudo revela benefícios mentais, sociais e até físicos
Pesquisas atualizadas mostram que games podem melhorar o raciocínio, a memória e as habilidades sociais, além de reduzir o estresse e estimular o bem-estar
GAMES
Equipe OnBitHub
8/1/20253 min read


Muito além do entretenimento, os videogames vêm sendo reconhecidos por seus efeitos benéficos na saúde mental, no desenvolvimento cognitivo e até em aspectos sociais. Estudos recentes de instituições como a Universidade de Oxford, a American Psychological Association e a Universidade de São Paulo apontam que jogar pode melhorar a concentração, aumentar a capacidade de resolução de problemas e promover o bem-estar emocional.
Jogos como “Tetris” e “Portal” foram associados ao aprimoramento da memória de trabalho e do pensamento estratégico. Já os títulos multiplayer cooperativos, como “Overcooked” ou “Minecraft”, contribuem para o desenvolvimento de habilidades interpessoais, como comunicação, empatia e colaboração. Ao contrário da ideia ultrapassada de isolamento, muitas plataformas de jogos funcionam hoje como verdadeiras redes sociais.
Além disso, algumas pesquisas sugerem que sessões controladas de jogos podem ajudar na regulação do humor e na redução de sintomas de ansiedade e depressão, principalmente em públicos jovens. Embora o excesso de tempo de tela continue sendo uma preocupação legítima, os dados mais recentes mostram que o equilíbrio é possível — e benéfico.
Games e raciocínio: como o cérebro responde aos desafios virtuais
Jogos de estratégia, quebra-cabeças e RPGs são verdadeiros laboratórios cognitivos. Jogar exige tomada de decisão em tempo real, memorização de padrões e aprendizado por tentativa e erro. Estudos com imagens de ressonância magnética funcional mostram que regiões do cérebro ligadas à atenção, ao planejamento e à tomada de decisão ficam mais ativas durante sessões de jogo.
Até mesmo games de ação, muitas vezes criticados, podem ter impacto positivo. Eles são associados a reflexos mais rápidos, melhor percepção espacial e maior capacidade de manter a atenção dividida entre múltiplos estímulos — habilidades valiosas no cotidiano profissional e acadêmico.
Impactos sociais e emocionais: empatia, cooperação e autoestima
Jogos multiplayer, especialmente aqueles com foco em cooperação, têm potencial para promover valores sociais como ajuda mútua e respeito à diversidade. Em ambientes online bem moderados, adolescentes e adultos encontram espaço para construir amizades, trabalhar em equipe e desenvolver senso de pertencimento.
Além disso, vencer desafios virtuais pode fortalecer a autoestima e gerar sensação de conquista, o que tem efeitos positivos na saúde emocional. Estudos mostram que a dopamina liberada após completar objetivos no jogo contribui para o bem-estar e pode funcionar como reforço psicológico em momentos difíceis.
Nota editorial: A imagem deste artigo é meramente ilustrativa, gerada por inteligência artificial. Não representa eventos, pessoas, objetos ou lugares reais. Em caso de figuras públicas, marcas ou personagens fictícios, a representação é simbólica e sem intenção de retratar fatos reais ou infringir direitos autorais.
Principais informações
Pesquisas recentes indicam que jogar videogames pode melhorar funções cognitivas como memória e atenção.
Títulos colaborativos estimulam habilidades sociais, como empatia e trabalho em equipe.
Há evidências de que jogos digitais ajudam a reduzir estresse e sintomas de ansiedade em contextos controlados.
Sessões moderadas e com propósito podem integrar saúde emocional e desenvolvimento mental.
O impacto negativo está mais associado ao excesso e não ao hábito em si.
Opinião OnBitHub
Ainda existe muita desinformação quando o assunto são os videogames. Por décadas, o foco esteve nos supostos malefícios, muitas vezes sem base científica sólida. Felizmente, o avanço dos estudos está mudando essa narrativa. Hoje, compreendemos que os games não são apenas válvulas de escape, mas ferramentas de aprendizado, conexão e até autocuidado.
A chave está no uso consciente: saber escolher os jogos certos, respeitar os limites de tempo e enxergar o jogo como parte de uma rotina equilibrada. Nessa perspectiva, os games ganham status de aliados — não vilões — do bem-estar moderno.
Como a sociedade pode aproveitar o potencial dos games sem repetir velhos estigmas?
Fontes: Universidade de Oxford, American Psychological Association, Frontiers in Psychology, Journal of Medical Internet Research
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